quinta-feira, 16 de outubro de 2008

Aquele que te irrita tem domínio sobre você!

Qualquer pessoa que não é senhor de si, terá sobre si muitos senhores, mas só nos comandará aquele ou aquilo que nós permitirmos. Nossa vontade, o nosso querer, são atributos de nossa personalidade e devem ser preservados, para que pessoas e situações não atinjam os nossos pontos vulneráveis através da irritação.
Uma vontade fraca, um desejo mal elaborado, podem nos tornar frágeis em relação a vícios, e a irritação é um desses vícios. Normalmente nossa irritação vem a tona quando queremos que algo seja da nossa maneira. Isso demonstra nosso grau de egocentrismo, mostra nossa falta de grandeza para aceitar o diferente e o inesperado, que precisamos de flexibilidade para entender. A verdade é que ainda estamos acorrentados na estreita cadeia de nossas vontades e desejos, programados para rejeitar qualquer coisa que não seja os nossos caprichos. A insistência neste comportamento mata em nós, e nos outros também, a riqueza que o novo pode trazer e não teremos nada novo, nenhuma surpresa, acabamos com o mistério.
Toda vez que uma pessoa se prende nas algemas da irritação, deixa de crescer. Remédio bom para irritação é sair da rotina, abraçar a vida, compreendendo os níveis de consciência das pessoas e seus próprios limites, para não impor seu jeito de pensar e ser como padrão. Eu uso uma frase filosófica para isso: peço perdão por não ser como você gostaria que eu fosse, e te aceito como você é.
No Evangelho, Paulo, o apóstolo, escreve para a igreja do Éfeso, Ef 4,26, dizendo: " Mesmo na raiva, não pequeis. Não se ponha o sol sobre vossos ressentimentos".
Luiz Antônio
Obrigada, porque posso viver bem e feliz sem me irritar com ninguém, assumo poder sobre mim e recuso qualquer tipo de irritação, confusão, cair em tentação, ceder à vinganças, desentendimentos, confusão, brigas...
Em que estou cedendo à outra pessoa? Em que estou deixando o outro escolher por mim? É verdade que eu escolho, mas o outro também escolhe, e que nossas escolhas podem não ser coerentes, nem entre nós, nem entre os outros. Então posso escolher o que é bom para mim coma visão do Universo.
Por ex: Jogar papel na rua, posso jogar? Não devo, mas posso, isso vai influenciar aonde? Lá no futuro, tudo cheio de sujeira....Então minha escolha é não jogar.

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